sexta-feira, 21 de maio de 2010

A lua

Eu ia me deitar quando vi a lua da minha janela. Mesmo ainda não estando cheia, ela está linda. Já não é um sorriso no céu, está crescendo, mas é sempre soberana. Sou mesmo privilegiada...
Vejo a lua da janela do meu quarto, vejo o sol nascer da janela de minha cozinha. 
Tenho filhos maravilhosos, os que nasceram de mim e os que fui conhecendo e amando nessa vida. Tenho amigos que são únicos. Poucos, mas especialíssimos!
Tive oportunidade de realizar muitos sonhos e ainda tenho coragem de continuar sonhando...
Estive pensando em algo que um amigo me disse, um dia: que representamos papéis na vida. Somos e agimos de forma diferente em cada situação. Concordo.
Mas agora sou mais eu em todas as situações. Sair daqui de Anápolis fez-me resgatar a Mary que estava escondida. Aquela que é de verdade. Que acredita na vida. Que faz as coisas porque gosta, porque quer fazer e não para agradar aos outros. Um pouco mais louca, mas muito mais feliz. Sem medo.
Canto, danço sozinha, caminho, corro, cozinho, deito no chão e escuto a água caindo de uma bica no paraíso (já falei dele aqui) e olho o pôr-do-sol sempre... Como gosto dessa hora, do entardecer. Não dá a impressão de que é uma hora mágica, em que tudo pode acontecer? Penso que sim...
Mas viver em paz, com pessoas queridas não tem preço.
Bem, creio que falei demais... Estou com sono... Mas escrever aqui é gostoso.  No início fiquei constrangida, mas meu filho (Marlon Antonio, queridíssimo) me disse que o segredo é não se preocupar com quem vai ler. Ou fingir que ninguém lerá...

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