quinta-feira, 29 de julho de 2010

Meu filho, meu amor

Hoje é aniversário do Marlon Antonio, meu filho. Já falei sobre todos aqui, então não vou me repetir. Só vim mesmo desejar-lhe tudo de melhor que a vida puder lhe oferecer. E que ele seja, sempre, muito feliz.
Amo-o, filho, amor de minha vida!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Marina

Que lindo!
Vim dar uma olhada aqui e vi que Marina é minha seguidora! Marina: menina linda, corajosa... Foi minha companheira em São Paulo. Um outro anjo que Deus colocou em meu caminho, mais uma filha...
Devo ser mesmo muito abençoada, pois sempre tive pessoas muito especiais por perto. Quem me ajudou, de todas as formas possíveis, apoiando-me, dando-me coragem, companhia  lá, foi a Marina. E é ainda tão jovem! Tem tudo para ter ficado acomodada na cidade em que nasceu, no interior de SP. Filha única, com emprego, formada, com uma família que a adora... Mas, não! Foi ganhar mais experiência, batalhar pela sua carreira na cidade grande. E lá nos encontramos... Morávamos juntas. Tempo bom... Difícil, mas gostoso...
Ah, Marina, sinto muitas saudades... Gostaria de estar com você, de poder ser sua força como você foi a minha tantas vezes... Mas terminei não indo aí agora. São as benditas escolhas...
Voltando ao que disse antes, tive sempre pessoas especiais em minha vida. Muitas vezes fui ausente, sofrendo minhas agonias, cuidando de meus filhos e de meu trabalho... Queria ter sido melhor amiga, mais companheira, ter feito diferença em tantas vidas, como fizeram na minha! Glaby, Ana Cristina... Pessoas únicas! São tantas! Não quero ficar citando nomes, para não correr o risco de me esquecer de alguém...
Mas sabe que acho mesmo que nasci para ser mãe? Fui ganhando tantos filhos pelo caminho! Além da Marina, tive Amanda, Mayra, meus genros (que são lindos, por dentro e por fora!), muitos de meus alunos que me são caros até hoje...
É, eu não soube escolher um companheiro para mim, mas Deus compensou-me com tantas pessoas especiais ao meu redor! Só tenho mesmo motivos para agradecer a Ele!

"Tô com sintomas de saudade, tô pensando em você..."

domingo, 18 de julho de 2010

Espero-te

Não sei se virás
Sei que te espero
Por toda a vida 
Se preciso for...

Venha quando quiseres
Estarei preparando o ninho
De aconchego e carinho
Enquanto te espero chegar...

Venha quando vieres
Mesmo que seja tarde
Haverá tempo 
Para vivermos nosso amor

Venha quando puderes
Mesmo que a vida se vá
E nada mais restar
Estarei a te esperar...

"Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada"

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Shrek

Hoje meu dia valeu a pena por causa do filme "Shrek". Levei João Guilherme e Maria Eduarda ao cinema. Já tinha lido alguma coisa sobre o filme, comentários mais ou menos negativos, mas gostei. 
Shrek, agora já casado com Fiona, transformou-se em um marido exemplar, um ótimo pai de família. E isso passa a incomodá-lo, porque ele sente que perdeu sua identidade de ogro. Quer assustar as pessoas e não ser considerado ídolo delas. Mas arrepende-se quando percebe que perdeu sua família. 
E fiquei lá, torcendo para que ele recuperasse o amor de todos que lhe eram caros. E quase levantei-me e bati palmas com as crianças quando o filme acabou. Certo, devia ter cedido a esse impulso, mas já dizem que sou louca por menos que isso!

Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência! 
Como repetimos sempre essa mesma história! Estamos bem, felizes, em paz, mas damos um jeitinho de nos sentirmos infelizes e acabarmos com o que tínhamos de bom... Ou então, ficamos com medo de mudar a nossa vidinha, tão tranquila, e perdemos algo que poderia ser maravilhoso... Complicamos, quase sempre, o que era simples e como ficamos infelizes por isso! Correr atrás do prejuízo dá um trabalhão e nem sempre traz o resultado esperado. Mas somos humanos e errar faz parte de nossa vida, né?

Gosto de procurar algo em meu dia que tenha valido a pena e, graças a Deus, sempre tenho encontrado! Mesmo quando fico triste com alguma coisa, logo depois algo vem me trazer alegria, paz. E quando não vem, vou atrás. Procuro ouvir músicas que me dizem algo, leio textos de autores que considero ótimos ou então viajo. Viajo no pensamento e sonho. E faço, pelo menos, o sonho valer a pena... Mas isso é agora, depois de ter sido muito complicada, difíííícil... Entretanto, de que adianta a vida se não aprendemos a viver melhor? Vou caminhando, tropeçando, engatinhando, muitas vezes, mas sempre em frente!

sábado, 10 de julho de 2010

Anjo

Eu acredito em anjos. Acredito que eles nos acompanham, evitando, na medida do possível, os desastres que procuramos por impulsividade ou inexperiência. Também creio que eles nos protegem da maldade de quem está perdido no mundo e não consegue pensar em si mesmo, fazendo mal aos outros. Creio que eles ficam muito tempo ao nosso lado, mas que têm que se dividir entre algumas pessoas e, por isso, algumas coisas ruins nos acontecem, às vezes.
Meu anjo alado sempre tem muito trabalho, tenho consciência de que preciso dele, muito. Sempre fui impulsiva, intensa demais, "cabeça dura"...
Mas Deus, já sabendo como eu seria, como eu precisaria d'Ele, deu-me um anjo especial na Terra. Fez nascer como homem e deixou-me chamá-lo de amigo. Colocou-o em minha vida quando eu mais precisava: na adolescência, época difícil, sem meus pais. Época que deveria ser leve, sem preocupações, a não ser as primeiras descobertas, brincadeiras, carinhos...
Esse anjo me acompanha até hoje, à distância, ora por mim, fala comigo, aconselha-me, chama-me à razão quando é necessário. Faz com minha "bagagem" nessa vida seja mais leve e com que eu sempre me encontre, mesmo quando acho que estou irremediavelmente perdida...
E o mais interessante é que ele deve ter gostado do papel de anjo, pois incumbiu-se de tantas pessoas!
Tenho-o sempre presente em minha vida, mesmo que não o veja quase nunca. Isso não é importante. O que realmente importa é que estamos sempre em sintonia e que sei que posso contar com ele em qualquer situação, sempre!
Hoje sonhei com meu anjo da Terra. E vi suas asas no meu sonho. E, como sempre, ele me protegia...
Por isso quis falar sobre ele.
Obrigada, anjo,  por sempre insistir comigo. Obrigada por me fazer perceber que tenho você aí, orando e me amparando em todos os momentos. E que Deus continue abençoando-o para que você  seja muito feliz e para que possa continuar iluminando tantas pessoas, como faz comigo!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A árvore que florescia no inverno

Os sinais eram inequívocos. Aquelas nuvens baixas, escuras... O vento que sopravadesde a véspera, arrancando das árvores folhas amarelas e vermelhas. Não queriam partir... É, estava chegando o inverno. Deveria nevar. Viria então a tristeza, as árvores peladas, a vida recolhida para funduras mais quentes, os pássaros já ausentes, fugidos para outro clima, e aquele longo sono da natureza, bonito quando cai a primeira nevada, triste com o passar do tempo... Resolvi passear, para dizer adeus às plantas que se preparavam para dormir e fui, assim, andando, encontrando- as silenciosas e conformadas frente ao inevitável, o inverno que se aproximava. Qualquer queixa seria inútil.
Foi então que eu me espantei ao ver um arbusto estranho. Se fosse um ser humano certamente o internariam num hospício, pois lhe faltava o senso da realidade, não sabia reconhecer os sinais do tempo. Lá estava ele, ignorando tudo, cheio de botões, alguns deles já abrindo, como se a primavera estivesse chegando. Não resisti, e me aproveitando de que não houvesse ninguém por perto, comecei a conversar com ele, e lhe perguntei se não percebia que o inverno estava chegando, que os seus botões seriam queimados pela neve naquela mesma tarde. Argumentei sobre a inutilidade daquilo tudo, um gesto tão fraco que não faria diferença alguma. Dentro em breve tudo estaria morto...
E ele me falou, naquela linguagem que só as plantas entendem, que o inverno de fora não lhe importava, o seu era um ritmo diferente, o ritmo das estações que havia dentro. Se era inverno do lado de fora, era primavera lá dentro dele, e seus botões eram um testemunho da teimosia da vida que se compraz mesmo em fazer o gesto inútil. As razões para isto? Puro prazer. Ah! Há tantas canções inúteis, fracas para entortar o cano das armas, para ressuscitar os mortos, para engravidar as virgens, mas não tem importância, elas continuam a ser cantadas pela alegria que contém... E há os gestos de amor, os nomes que se escrevem em troncos de árvores, preces silenciosas que ninguém escuta, corpos que se abraçam, árvores que se plantam para gerações futuras, lugares que ficam vazios, à espera do retorno, poemas inúteis que se escrevem para ouvidos que não podem mais ouvir – porque alguma coisa vai crescendo por dentro, um ritmo, uma esperança, um botão, pela pura alegria, um gozo de amor. E me lembrei de uma frase de Alberto Camus: “No meio do inverno eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível”. Agradeci àquele arbusto silencioso o seu gesto poético.
Ah! Sim, quando os pássaros fugiam amedrontados eles levavam no seu vôo as marcas do inverno que se aproximava. Quando as árvores pintavam suas folhas de amarelo e vermelho era o seu último grito, um protesto contra o adeus, aquilo que de mais bonito tinham escondido lá dentro, para que todos chorassem quando elas lhes fossem arrancadas. Sim, eles sabiam o que os aguardava. E os seus gestos tinham aquele ar de tristeza inútil ante o inevitável. Mas aquele arbusto teimoso vivia em um outro mundo, num outro tempo. E, a despeito do inverno, ele saudava uma primavera que haveria de chegar e que naquele momento só existia como um desejo louco. As outras plantas, eu as encontrei como nós, realistas e precavidas, inteligentes e cuidadosas. Já o arbusto tinha aquele ar de criança sonhadora, uma pitada de loucura em cada botão, um poema em cada flor. As outras, se fossem gente, construiriam casas que as protegessem do frio. Já o meu arbusto faria liturgias que anunciam o retorno da vida. Porque liturgia é isso: florescer pela manhã mesmo se for nevar pela tarde.
E aí a alucinação teológica tomou conta da minha cabeça e me lembrei da canção do profeta Habacuque:

Embora a seca seque as fontes e os rios
E os campos fiquem esturricados,
E o gado morra de sede e fome;
E as queimadas devorem os pastos
E os machados transformem florestas verdes em desertos áridos,
E os palácios estejam cheios de corruptos –
A despeito disso minha alegria continuará a florir
E farei poemas diante do Impossível.

(Habacuque 3:17-18. Paráfrase)

Nos brotos do arbusto, as palavras do profeta: um gesto ao contrário de todas as evidências. A esse gesto se dá o nome de esperança.
Contaram-me que era costume, nas regiões de frio intenso, que as famílias levassem um arbusto para dentro de suas casas no inverno. Fora, a neve, as árvores peladas, adormecidas. Dentro, eles as regavam com água aquecida, fazendo-as florescer. Assim, vendo as flores, não se esqueceriam de que, em meio ao inverno, a primavera continuava escondida em algum lugar, à espera.
Quando as plantas florescem na primavera, ali os homens escrevem seus nomes nos troncos das árvores.
Mas quando as plantas florescem a despeito do inverno, ali os homens escrevem no vento o nome do Grande Mistério...
                                                                 Rubem Alves

domingo, 4 de julho de 2010

Atalhos

Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.

Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.

Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.

Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.

O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.

A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.

Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação...atalho.
                                                                                                           Martha Medeiros

"Se não eu, quem vai fazer você feliz?"

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Eclipse

Ontem fui ao cinema. Estava entediada aqui, as horas não passavam, os dias não passam mais desde segunda... Aí, resolvi sair e ir ao cinema pareceu-me a solução ideal. Duas horas passariam rapidamente. Era dia de estreia do terceiro filme da saga Crepúsculo, Eclipse, e adoro a história de amor daqueles vampiros... Sem falar do lobisomem, claro! Já li todos os livros!
Bem, na minha ingenuidade, imaginei que a sessão de 13h20 estaria vazia, como gosto quando estou sozinha. Afinal, ontem ainda era o último dia de aula, os alunos ainda não estavam de férias. Estava realmente tudo tranquilo quando comprei o ingresso, mas quando entrei na sala, m-e-u- D-e-u-s!
Todos os adolescentes de Anápolis, todos eles, estavam ali. E como falavam! Bem, fiquei ligeiramente incomodada, mas resolvi insistir e fiquei por lá. Entretanto, quando o filme começou foi um tormento: eu queria ver e ouvir (é, porque só veio para cá cópia dublada, veja se pode!) o que o casal dizia, mas a cada cena de amor os gritos eram ensurdecedores. E quando o Jacob aparecia, então? O cinema, o shopping inteiro quase vinham abaixo...
Claro que terei que ver o filme novamente! Perdi as melhores falas, com certeza!
Mas o que valeu a pena, certamente, foi o que Jacob disse sobre o imprinting (é quando você olha para alguém e a mágica acontece): que quando ele acontece, não é mais a gravidade que nos segura aqui, é a pessoa amada. Tá, pode ser melado demais, mas achei isso lindo! Um morando mesmo dentro do outro, fazendo carinhos, agrados...  Talvez seja mesmo um romantismo exagerado...rs
Bobagem pura! Mas ando assim, boba demais...rs

"Quando penso em você, fecho os olhos de saudade..."